domingo, 20 de março de 2011

Pernas abertas, um sofá sujo.
Na escuridão rastros de luz, clarão na janela de vidro.
Respiração alta, suor escorrendo...
Arqueia o corpo, oferece sacrifício.
Aperta os olhos, a boca entreaberta.
Tudo isso é motivo para poema...
Unhas rasgam a pele, abrem a ferida.
Morde os lábios, falta o ar.
Pálpebras e voz, suspiro.
Refrigério..calmaria!
Tudo isso vira poesia...