terça-feira, 13 de julho de 2010

O Macaco Nu

Em minhas andanças com emu camarada Alcides, nos sebos paulistanos na Liberdade-Sé, de forma despretenciosa visualizei um achado! Um livro que de tão interessante, não posso deixar de lhes oferecer pelo menos o gosto da leitura.
Entitulado "O macaco nu" em palavras de Demond Morris, em uma lição antropológica evolutiva da condição humana, ele descreve de forma biológica os avanços sociais que gozamos hoje. Com uma visão menos sóciocultural e muito mais genética, ele descreve o comportamento humano, tanto de forma individual, quanto coletiva. 
Certamente uma pegada interessante, para os malucos curiosos que não tem nada para fazer nessas férias tediosas! Assim que terminar o livro fica a disposição de todos, deixo um post aqui é só pedir!

Trechinho para uma libido intelectual:

"[...] Assim, aqui esta o nosso Macaco Pelado, vertical, caçador, colecionador de armas, territorial, neotênico e cerebral, primata de origem e carnívoro por adoção, preparado para conquistar o mundo. Mas ele é ainda um modelo novo e experimental, e os protótipos tem muitas vezes defeitos. Neste caso, as princiapais complicações dependerão do fato de os seus progressos culturais ultrapassem muitas vezes os genéticos. Os genes atrasaram-se e ele nunca esquecerá que, apesar de todas as modificações que introduza o ambiente, continua, bem no fundo, a ser um macaco pelado.[...]"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Poema Sacana

Entreaberta, mas a gargalhada escapa cínica...
Admoesto os meus próprios pensamentos
num sermão tímido só para o eu escutar,
e ouço daqui você sorrir da minha mímica.

Não ligo; as emoções não são superficiais,
nossas palavras; soltam-se leves, cúmplices,
e os gestos inda que totalmente virtuais,
vibram como se não fossem, de tão naturais.

Apesar das terras roxas, longe da minha estância,
fundiram-se os quereres, as bem-aventuranças,
nas trocas do prazer de dar e receber a alegria.
Mesmo com essa dificuldade já dita da distância.

Há e haverá o amor fraterno, com acuidade e zelo,
como planta germinada que enraizou forte,
cresce frondosa, cheia de flores, frutos e mais;
mostrando com emoção; que a poesia é um norte.

Então te surpreendo. me revelo um sacana incorrigível,
declamando meus versos, rimando, sorrindo, “zoando”,
tentando cantar os poemas com a voz sem falsete,
roubando descaradamente um beijo dessa tua boca,
[gostosa... toda lambuzada de sorvete.