Foge menininha, vire a esquina.
Cai nas garras da imprudência divina.
Foge menina, de arrastão preto
Deixe o vestido rasgado mostrar-nos seus seios.
E fluido divino escorre seco pelas pernas,
A dor deflora mais uma pequena.
E ela sai de dentro.
Perguntam: a dor ou a menina?
Respondo: as duas..
Porque de menina nada mais há..
E de dor ainda há muito!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
E que a próxima fala, na tal encenação da vida real seja: - Vou-me embora.
E que a cena termine numa tremenda incongruência.
Que o personagem ao final da trama sinta sua impotência frente a loteria do destino.
E em suas aventuras, se sinta desaventurado aos passos do caminho.
E que a estrada faça curvas, e que o caminho seja longo.
Que não exista horizonte, nem por do sol para acariciar suas dores.
E toda a sorte do mundo esteja numa casca de árvore seca no cerrado.
Que a capoeira ao pé da estrada, reverencie um fio de esperança.
E esta esperança seja uma flor, e as pétalas envoltas em sépalas espinhosas, que sangram
os viajantes.
E os pés descalços sintam queimar o sol desaparecido.
Que sequestrem tudo isso, porque meu coração chora...
E as abelhas em seu labor polinizante, façam greve diante da injusta rotina da vida.
Que se vá a primavera, que o Paraíso seja a sala VIP para os pagantes.
Que não haja mais nada à se lembrar, que a vida faça lobotomia
sábado, 18 de junho de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Pernas abertas, um sofá sujo.
Na escuridão rastros de luz, clarão na janela de vidro.
Respiração alta, suor escorrendo...
Arqueia o corpo, oferece sacrifício.
Aperta os olhos, a boca entreaberta.
Tudo isso é motivo para poema...
Unhas rasgam a pele, abrem a ferida.
Morde os lábios, falta o ar.
Pálpebras e voz, suspiro.
Refrigério..calmaria!
Tudo isso vira poesia...
Na escuridão rastros de luz, clarão na janela de vidro.
Respiração alta, suor escorrendo...
Arqueia o corpo, oferece sacrifício.
Aperta os olhos, a boca entreaberta.
Tudo isso é motivo para poema...
Unhas rasgam a pele, abrem a ferida.
Morde os lábios, falta o ar.
Pálpebras e voz, suspiro.
Refrigério..calmaria!
Tudo isso vira poesia...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Onda...
Você foi o rumo que eu tomei,
quando precisava seguir em frente.
Foi o holofote que me arrancou
os passos lentos e cansados.
Dormi, fechei os olhos achando
que um sonho é melhor assim.
Mas não era um sonho, você é real.
E de olhos abertos vivo o pesadelo
de querer ter você por perto.
Talvez não tenha sido você que
atou os nós e selou meus pensamentos.
Mas certamente você segurou o laço,
e apertou a fita...
Não vou debruçar em ti culpa, mas com
certeza, posso te colocar no banco dos
réus.
Porque esteve lá, onde tudo aconteceu.
Eu uma tarde quente, onde todas as
coisas se perdiam no horizonte.
Barulho de ondas e borbulhas,
quando acordamos são bolhas de sabão.
quando precisava seguir em frente.
Foi o holofote que me arrancou
os passos lentos e cansados.
Dormi, fechei os olhos achando
que um sonho é melhor assim.
Mas não era um sonho, você é real.
E de olhos abertos vivo o pesadelo
de querer ter você por perto.
Talvez não tenha sido você que
atou os nós e selou meus pensamentos.
Mas certamente você segurou o laço,
e apertou a fita...
Não vou debruçar em ti culpa, mas com
certeza, posso te colocar no banco dos
réus.
Porque esteve lá, onde tudo aconteceu.
Eu uma tarde quente, onde todas as
coisas se perdiam no horizonte.
Barulho de ondas e borbulhas,
quando acordamos são bolhas de sabão.
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