domingo, 6 de fevereiro de 2011

Onda...

Você foi o rumo que eu tomei,
quando precisava seguir em frente.
Foi o holofote que me arrancou 
os passos lentos e cansados.
Dormi, fechei os olhos achando 
que um sonho é melhor assim.
Mas não era um sonho, você é real.
E de olhos abertos vivo o pesadelo
de querer ter você por perto.
Talvez não tenha sido você que
atou os nós e selou meus pensamentos.
Mas certamente você segurou o laço,
e apertou a fita...
Não vou debruçar em ti culpa, mas com
certeza, posso te colocar no banco dos
réus.
Porque esteve lá, onde tudo aconteceu.
Eu uma tarde quente, onde todas as 
coisas se perdiam no horizonte.
Barulho de ondas e borbulhas, 
quando acordamos são bolhas de sabão.

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