Sentimento carrapicho é aquele que não sabe desgrudar,
Aquilo que incomoda, e mesmo que você bata, esfregue,
ele insiste, reluta e não para de incomodar.
O melhor remédio para o sentimento carrapicho,
pelo menos o mais eficaz que eu conheço, é
deixar ele lá ficar, porque não adianta vir com 7 pedras,
um pote, um frasco, tentando pulverizar.
Porque praga assim é difícil de exterminar.
Então, deixa o bicho carrapicho.
Fica carrapicho,
incomoda carrapicho.
Com o tempo, ele só saberá fazer isso, incomodar.
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Verbo velar.
Me empreste todo o seu vocabulário,
para eu escrever a minha história.
Afinal, cansa brincar de pique-esconde
com café com leite.
Afinal, isso é coisa para se por a mesa.
No fim das contas, existe mais liberdade em cela acolchoada,
do que em faixa de pedestre.
Existe mais beleza na cara do palhaço,
do que em natureza morta.
Haja velório!
para eu escrever a minha história.
Afinal, cansa brincar de pique-esconde
com café com leite.
Afinal, isso é coisa para se por a mesa.
No fim das contas, existe mais liberdade em cela acolchoada,
do que em faixa de pedestre.
Existe mais beleza na cara do palhaço,
do que em natureza morta.
Haja velório!
vômito
O problema do sentir é que ele atormenta a alma,
ele tira tudo do lugar, como uma mudança sem prazo para terminar.
Existem várias formas de sentir, mas a pior delas
é aquela que você vê. Dia-após-dia você vê.
E, mesmo que você esfregue os olhos continua vendo.
O sentir é uma transcendência desnecessária,
que insiste em te "transfazer".
É uma pedra no sapato, uma interrogação reticente.
Mas, nisso tudo existe uma coisa a se aproveitar,
Pois é aí que a gente se reinventa, com este sentir atormentado.
Só com o aperto é que nos esprememos para passar pela fresta,
Nos esgueiramos pelo buraco e abandonamos o fundo do poço.
O desaparecimento da beleza, traz a nudez da verdade.
E a verdade, AH A VERDADE!, é como lupa à olhos curiosos,
é bomba relógio à corações acomodados.
Que esta tormenta assole mil vezes a minha navegação,
pois a ânsia da deriva embrulha a certeza da existência.
ele tira tudo do lugar, como uma mudança sem prazo para terminar.
Existem várias formas de sentir, mas a pior delas
é aquela que você vê. Dia-após-dia você vê.
E, mesmo que você esfregue os olhos continua vendo.
O sentir é uma transcendência desnecessária,
que insiste em te "transfazer".
É uma pedra no sapato, uma interrogação reticente.
Mas, nisso tudo existe uma coisa a se aproveitar,
Pois é aí que a gente se reinventa, com este sentir atormentado.
Só com o aperto é que nos esprememos para passar pela fresta,
Nos esgueiramos pelo buraco e abandonamos o fundo do poço.
O desaparecimento da beleza, traz a nudez da verdade.
E a verdade, AH A VERDADE!, é como lupa à olhos curiosos,
é bomba relógio à corações acomodados.
Que esta tormenta assole mil vezes a minha navegação,
pois a ânsia da deriva embrulha a certeza da existência.
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